quinta-feira, 11 de novembro de 2010

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!!!

General Napoleão
A Europa dominava
Várias terras conquistava
Portugal era nação
Também meta da expansão
Tinha invasão prevista
Essa sanha imperialista
Do tal militar francês
Pôs medo no português
Que fugiu da sua vista

A corte foi transferida
Para solo brasileiro
E no Rio de Janeiro
Ficou estabelecida
A colônia escolhida
Recebeu toda nobreza
Era indício, com certeza
De mais desenvolvimento
Mas crescia o sentimento:
"Vão levar nossa riqueza"

Bonaparte derrotado
Fizeram revolução
Exigiram que Dom João
Aqui já bem instalado
Retornasse ao seu Estado
Com a Família Real
Um Brasil colonial
Explorado - mas que pena!
Voltaria então à cena
Para nós n'era legal

Deixaram como Regente
Pedro, jovem destemido
Pelo povo tão querido
Salvação da nossa gente
Um país independente
Mostrava claros sinais
Em diferentes locais
Cada vez mais a vontade
De obter a liberdade
Crescia nos nacionais

A metrópole sabendo
Da situação bem grave
Tentou logo por entrave
Ao qu'estávamos querendo
Certamente em Pedro vendo
O líder da rebeldia
Ordenou que voltaria
Para junto de seu pai
Mas o Príncipe não vai
Dizendo que ficaria

Esse relacionamento
Com a Corte sempre tenso
Causava desgaste imenso
Grande descontentamento
Ademais, o cumprimento
Dos decretos emanados
Só se fossem chancelados
Pelo nosso governante
Estava perto o instante
De nós sermos libertados

Essa desobediência
Redundou, não teve jeito
Naquilo que nosso peito
Aguardou com paciência
A sonhada INDEPENDÊNCIA
Ouvida de sul a norte
Depois d'um bem alto e forte
Hoje tão famoso grito
O Regente fez bonito
Lutaria até a MORTE

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