Numa prestação de contas
Entre um rei e os empregados
Eis que surge um sujeito
No meio dos convocados
Sem dinheiro pra pagar
E poder assim saldar
Todos os acumulados
Aos valores avultados
Não chegava sua renda
O senhor deu logo a ordem
Para se fazer a venda
Desse servo, sua família
Dos seus bens, até mobília
Desse jeito recomenda
Ao sentir a reprimenda
O cara faz um pedido
Pro senhor ser paciente
Tudo seria adimplido
Dessa forma, sem demora
O senhor lhe manda embora
Por ficar compadecido
Com perdão para o devido
O servo sai, sorridente
Um colega, também servo
Ele encontra pela frente
Desse amigo era credor
Pressionando o devedor
Vai cobrá-lo, inclemente
O cara diz, simplesmente
Compreenda, camarada
A quantia que lhe devo
Decerto vai ser quitada
Eu só peço, meu amigo
Ter paciência comigo
A vida está complicada
A piedade é negada
Aquele não dá perdão
Devido à conta não paga
Mete o outro pra prisão
Quando os demais servos viram
Ao senhor se dirigiram
Contando a situação
Demonstrando irritação
O rei logo vai falar
C'o dito servo malvado
E começa a interpelar:
Quando teu lamento ouvi
Eu tive pena de ti
Tu não podes perdoar?
O rei manda aprisionar
O servo sem coração
Até que pagasse o débito
Ficaria c'o grilhão
É assim que a bíblia conta
De certa maneira aponta
Pros homens grande lição
Jerson,
ResponderExcluirEstava meditando nessa parábola que tanto tem a nos ensinar.
Muito legal o seu blog! Já estou seguindo!
Convido você e conhecer o ESTRADA SOU.
Abraço!
Dominus Tecum!
www.estradasou.blogspot.com