segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O MATUTO SEM-VERGONHA

Após tanto lamentar
Por estar desempregado
Pelo criador de vacas
O matuto é contratado
Lá naquelas cercanias
Tinha fama de tarado

O curral tinha limpado
Passeava todo airoso
Ao ver um equipamento
Ele fica curioso
Era uma ordenhadeira
Um troço bem "modernoso"

Ele vai todo manhoso
Naquela máquina toca
Ligada, suga seus dedos
A citada engenhoca
Com a mente poluída
Seu "peru" ali coloca

Um prazer grande provoca
Aquela forte pressão
Após se fartar três vezes
Ele chega à exaustão
Tenta desligar o treco
Não consegue, que aflição

Assombrado, sem ação
Seu "amigo" estava preso
Já cansado, repousando
E nem um pouquinho teso
Quando vê uma etiqueta
O cabra fica surpreso

Fica triste e indefeso
Com aquele aviso lido
"ORDENHADEIRA AUTOMÁTICA
DESLIGA QUANDO EXTRAÍDO
O MONTANTE DE TRÊS LITROS"
Se lascou o pervertido...


* Adaptação de piada

Um comentário:

  1. Meu querido amigo, não sabia que tinha um blog. Que legal! Adorei e estarei sempre por aqui, vou seguir você de pertinho... Rss! Sabe qeu adoro seus cordéis, seus sonetos, suas letras! Obrigada por me prestigiar! Beijos!

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