O casal tomava banho
Na suíte da mansão
De repente um homem bate
Em frente ao seu portão
O esposo diz à mulher:
"Vá lá ver o qu'ele quer
Vê se não demora, não"
Ela pôs o seu roupão
(Tinha um corpo escultural)
Viu que era o vizinho
O sacana Juvenal
Ele não se aguentou
Com seus olhos passeou
Pela dama sensual
O seu desejo carnal
Aflorou naquela hora
Ele disse à donzela:
"Escute, minha senhora
Tenho cá uma proposta
E quero sua resposta
Rapidinho, sem demora"
"Eu estou aqui, agora
Com quinhentos na carteira
Se tirar esse roupão
E deixar lhe ver inteira
Se comigo for bacana
Eu lhe dou toda essa grana
A ideia n'é maneira?"
E ela toda faceira
Deixou o roupão cair
Pensando: "só vai me ver,
mas não vai me possuir"
Recebendo o combinado
Voltou pra junto do amado
Que já foi lhe inquirir:
"Pensei que não ia vir
Quem era o visitante?"
Ela disse: "tenha calma,
Não seja ignorante"
Retrucando ao marido:
"Era o Juvenal, querido
Seu amigo importante"
Ele, todo confiante:
"Mas que coisa excelente
Prometeu que vinha hoje
Juvenal é consciente
Quinhentos paus me devia
Falou-me que pagaria
Você trouxe aí pra gente?"
* Adaptação de piada
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