Geração em geração
És refúgio e proteção
Oh, Senhor, dos filhos teus
Os montes tu precedeste
Este mundo concebeste
Bem antes já eras Deus
Ao pó nos reduzes, Pai
Ademais, dizes: "voltai"
Infinito é teu poder
Para nós mortais, humanos
Aquilo que são mil anos
Um dia pra ti vão ser
Deveras Onipotente
Ages como uma torrente
Tua obra é logo feita
Como sendo erva que cresce
Inda de manhã floresce
À tarde se faz colheita
Pela ira consumidos
Pelo furor afligidos
Todos somos conturbados
Diante de ti puseste
De forma clara, inconteste
As nossas falhas, pecados
Quase nada aqui se escreve
Nossa vida é muito breve
Possui curta duração
Nossos anos esmaecem
Como suspiros perecem
Na tua indignação
Dessa ira, Pai querido
Do temor que é devido
Devemos ter consciência
Oxalá sejas o guia
Pra buscarmos dia a dia
Ter no peito sapiência
Nós rogamos compaixão
Estendes a tua mão
Pros teus servos tão carentes
Espalhes tua bondade
Concedas a piedade
Pra ficarmos mui contentes
Andamos pelo negror
Pedimos, pois, ao Senhor
Que derrames tua glória
Suplicam esses teus filhos
Cubras de bênçãos os trilhos
E de luz a trajetória
* Versão em cordel
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