Do certame que reúne
Todas as federações
Falo agora, meus amigos
Arrolando os campeões
De todas as vinte e duas
Citadas competições
Sentiu fortes emoções
Todo torcedor gremista
Em oitenta e nove o time
Conseguiu dita conquista
Na final vence o Sport
Eu começo assim a lista
Em noventa, o flamenguista
Uma festa grande faz
A equipe rubro-negra
Estava com todo gás
Leva a taça para o Rio
Campeã sobre o Goiás
Criciúma foi tenaz
Fez história ao desbancar
Toda a tradição do Grêmio
Assim, foi comemorar
Estando em noventa e um
No seu mais alto lugar
A mim resta lamentar
Quando lembro passo mal
Na Copa, em noventa e dois
Vi o Internacional
Levantar esse troféu
Vencendo o Flu na final
Nove três, sensacional
Foi certo time mineiro
Porque suplantou o Grêmio
Tão conhecido copeiro
Levando pras Alterosas
A glória... Salve Cruzeiro!
O torcedor brasileiro
Viu o Grêmio novamente
Na final desse torneio
Era equipe competente
Em nove quatro venceu
Ceará? Vice somente...
Eita gaúcho insistente!
Em nove cinco, outra vez
O Grêmio disputa a taça
Porém, digo pra vocês
Campeão foi o Corinthians
Que festa bonita fez
Demonstrando solidez
A Raposa das Gerais
Pro Palmeiras deixa o vice
O Cruzeiro foi demais
Em noventa e seis vencendo
Foi manchete nos jornais
Os gremistas maiorais
Em noventa e sete, sim
O Flamengo experimenta
Aquele sabor ruim
De ficar só em segundo
Após se esforçar, enfim
Nove oito foi assim:
Uma final repetida
Palmeiras versus Cruzeiro
Mas a glória invertida
Os paulistas dão o troco
A taça foi conseguida
A Copa cá referida
Reservou outra surpresa
Nove nove, o Botafogo
Experimentou tristeza
Perdeu para o Juventude
Gaúchos foram dureza
Cruzeirense diz: "beleza!"
No certame de dois mil
Afinal, seu clube ganha
Essa Copa do Brasil
Deixa o vice com São Paulo
Festejou o time anil
Alegria juvenil
Outra vez pra gauchada
O Grêmio foi campeão
Hegemonia alcançada
Em dois mil e um o vice
Ficou pra corinthianada
Na seguinte temporada
O Corinthians, então, ganha
A torcida faz barulho
Felicidade é tamanha
O Brasiliense, vice
Não consegue essa façanha
O Cruzeiro faz campanha
Decerto pra lá de boa
A trajetória brilhante
Em dois mil e três coroa
Supera o Flamengo e vibra
No país seu grito ecoa
Santo André não chega à toa
Na final do campeonato
Em dois mil e quatro alcança
Seu ouro, o desiderato
Deixa o Flamengo pra trás
Foi surpreendente fato
Agora é que me maltrato
Infausto acontecimento
Se deu em dois mil e cinco
Dói lembrar de tal momento
O Paulista vence o Flu
Arre! Quanto sofrimento
Prossigo o arrolamento
De meus versos não olvide
O Clássico dos Milhões
Em dois mil e seis decide
O Flamengo vence o Vasco
Isso mesmo, não duvide
Enfim, o meu Flu progride
Coloca a faixa no peito
Recordo dois mil e sete
Ser isento não tem jeito
Pior para o Figueirense
Com a cena me deleito
Conseguiu um grande feito
Um time pernambucano
Em dois mil e oito Sport
Foi valente, soberano
Lamentou sua derrota
Torcedor corinthiano
Eis que o time paulistano
Em dois mil e nove alcança
O topo de tal peleja
A galera faz festança
Internacional gaúcho
Naquela disputa dança
Em dois mil e dez se lança
Integrando a galeria
O Santos ergue o caneco
Detona, não alivia
Amansa um certo leão
O Vitória da Bahia
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